
O uso de chapas em processos com mesa CNC está diretamente ligado ao resultado financeiro da empresa.
Cada área não aproveitada representa desperdício de matéria-prima e impacto sobre a margem de lucro.
Em muitos casos, a produção entrega os pedidos, a rotina segue normalmente, mas o custo por peça fica mais alto do que deveria
em razão de um aproveitamento ineficiente.
A proposta deste conteúdo é olhar para o nesting com foco em software e retorno sobre investimento (ROI).
Não se trata apenas de organizar peças em uma chapa, e sim de transformar o processo de corte em um ponto estratégico de economia contínua.
Em indústrias que trabalham aço, alumínio e outros materiais em chapas, a matéria-prima costuma representar uma parcela importante dos custos.
Pequenas melhorias no aproveitamento geram diferença relevante no fim do mês.
Algumas consequências de um aproveitamento inadequado:
Quando o nesting é bem conduzido com auxílio de um software especializado, o cenário muda. A mesma demanda pode ser atendida com menor consumo de material, liberando recursos financeiros para outras prioridades do negócio.
Nesting é o processo de distribuir peças em uma chapa de forma que o corte aproveite ao máximo a área disponível.
No modelo tradicional, o programador organiza manualmente o layout das peças, utilizando seu conhecimento e experiência, já em
operações mais complexas, esse método tende a limitar o potencial de economia.
O software de nesting aplica algoritmos que simulam inúmeras combinações de posicionamento em poucos segundos.
Entre os parâmetros considerados, geralmente destacam-se::
Ao final, o sistema gera um plano de corte otimizado, pronto para ser enviado à mesa CNC, reduzindo desperdícios e padronizando o aproveitamento.
Muitas empresas ainda dependem quase exclusivamente da habilidade do programador para montar o plano de corte.
Essa prática pode ser suficiente em cenários mais simples, mas tende a gerar limitações à medida que a produção cresce ou a variedade de peças aumenta.
Entre os problemas mais comuns, encontramos:

O conhecimento do profissional continua essencial, porém, o uso de algoritmos dedicados amplia a capacidade de análise e padroniza resultados.
O papel do software é potencializar a experiência do time, e não substituí-la.
A análise de retorno sobre investimento ajuda a enxergar o software não como custo, mas como ferramenta de redução de despesas e aumento de margem.
Para isso, alguns indicadores são fundamentais.
Com esses dados em mãos, torna-se viável calcular em quanto tempo a licença do software se paga.
Considere uma fábrica que invista em média R$ 200.000,00 por mês em chapas.
O aproveitamento atual gira em torno de 75%. Após a implantação de um software de nesting, o índice sobe para 82%.
Na prática, a empresa passa a produzir o mesmo volume de peças utilizando menos material.
Um ganho de 5% a 7% em aproveitamento aplicado sobre um valor elevado de compras gera economia expressiva ao longo do ano.
Além do impacto direto em matéria-prima, é importante considerar:
Somando esses fatores, o investimento em software tende a se pagar em prazo relativamente curto, dependendo do porte da operação e do custo do material.
Na hora de selecionar a solução ideal, vale analisar não apenas o preço, mas principalmente o potencial de retorno.
Alguns pontos de atenção:
Uma ferramenta robusta, mas pouco utilizada pela equipe, gera pouco resultado.
Quando o software está bem implantado, com processos padronizados e usuários treinados, o potencial de economia se mantém ao longo do tempo.
O nesting faz parte de um fluxo maior, que começa no pedido do cliente e termina na expedição.
Quanto mais integrado o software estiver aos demais sistemas, mais claros se tornam os resultados.
Alguns exemplos de integração prática:
Essa visão integrada contribui para reduzir surpresas no fechamento do mês e para apoiar decisões estratégicas de compras e produção.
Em vez de buscar ganhos apenas por meio de aumento de vendas e novos contratos, muitas empresas podem elevar sua margem atuando diretamente na eficiência do uso de chapas na mesa CNC, ou seja, redução de custos.
O nesting, quando tratado como decisão estratégica apoiada por software, deixa de ser uma etapa operacional pouco visível e passa a influenciar o resultado financeiro de forma clara.
Investir em um bom sistema de nesting, integrado ao fluxo de produção e acompanhado por indicadores, é uma forma estruturada de reduzir desperdícios, controlar melhor os custos por peça e extrair mais lucro da mesma capacidade instalada.
A questão central deixa de ser apenas “quanto custa o software” e passa a ser “quanto a empresa está deixando de economizar a cada corte feito sem essa otimização”.
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