Máquina de Solda Panasonic. Veja MaisElite

19 de setembro de 2025

A busca por máquinas de solda Panasonic cresceu no Brasil por um motivo simples: produtividade com qualidade estável.

A fabricante japonesa combina fonte inversora digital, processos avançados e integração com robôs para reduzir retrabalho, melhorar o acabamento e padronizar resultados em linhas seriadas ou lotes pequenos.

Para quem avalia ampliar a capacidade de soldagem em aço carbono, inox ou alumínio, vale entender o que diferencia a engenharia da marca e como escolher o modelo certo para cada aplicação.

Por que a tecnologia japonesa da Panasonic se destaca

A Panasonic atua há décadas em soldagem por arco, cobrindo MIG/MAG, TIG e soluções robóticas, cujo foco está em controle preciso do arco, baixa formação de respingos e repetibilidade. Esses pilares impactam diretamente o custo por junta e a estética do cordão.

Integradores e usuários destacam a experiência acumulada da marca como base para processos estáveis e ganho consistente de produtividade.

Visão geral das linhas: MIG/MAG, TIG e CO₂/MAG

No portfólio de equipamentos de arco, a marca oferece fontes digitais e catálogos por processo, com opções para aço carbono, inox e alumínio.

Há linhas dedicadas a MIG, TIG e CO₂/MAG, além de materiais técnicos com tabelas para seleção por corrente, material e espessura.

MIG/MAG com foco em estabilidade e acabamento

As fontes MIG/MAG da Panasonic exploram pulsado, controle de transferência metálica e wire feed de alta precisão.

Em alumínio, plataformas com dupla condição de pulso ajudam a formar cordão com aparência próxima ao TIG, combinando penetração inicial firme e acabamento fino.

Já modelos voltados a aço carbono e inox trazem controle totalmente digital, curvas sinérgicas e alimentação precisa do arame para uso geral na produção.

TIG para materiais críticos

Embora o foco histórico da Panasonic esteja em MIG/MAG, as soluções TIG entram como complemento para juntas que exigem controle térmico rigoroso, peças de parede fina e alto padrão de acabamento.

Há compatibilidade com células robotizadas quando necessário, mantendo o mesmo ecossistema de controle.

TAWERS: robô e fonte em um único cérebro

O TAWERS é a assinatura da Panasonic em robótica de solda: o robô traz a fonte inversora integrada ao controlador, o que elimina latências de comunicação entre robô e máquina e gera sinergia fina entre trajetória, arco e alimentação do arame.

O resultado aparece em arcos estáveis e resposta rápida a variações de gap, posição e velocidade.

A geração GIII oferece versões de 350 A e 500 A, cobrindo de chapas finas a componentes mais espessos.

Super Active TAWERS: respingo mínimo e alta velocidade

Para quem luta com retrabalho de respingos, a Panasonic desenvolveu o Super Active TAWERS, que combina o TAWERS (WG III/WGH III) com um método de alimentação de arame de alta precisão.

A proposta é reduzir drasticamente respingos sem sacrificar a velocidade linear, o que corta tempo de limpeza e libera a célula parapanasonic-kr2-500-mig-welding-machine-500x500.jpg produzir mais peças por turno.

SP-MAG II e pacotes para materiais galvanizados

Outra bandeira da marca é o SP-MAG/ SP-MAG II, controle de arco voltado à baixa geração de respingos, inclusive nas correntes mais baixas típicas de chapas finas.

Para aços galvanizados, pacotes específicos atuam na estabilidade do arco e na expulsão de zinco, contribuindo para aparência uniforme e menor incidência de poros.

Ganhos práticos que aparecem no chão de fábrica

  • Menos retrabalho: queda de respingo significa menos horas de remoção e polimento.
  • Velocidade com controle: processos ativos permitem soldar mais rápido, mantendo estabilidade de transferência.
  • Acabamento em alumínio: pulsado com dupla condição favorece cordões limpos e visuais.
  • Integração real: robô com fonte integrada diminui a defasagem entre comando e arco, útil em soldas fora de posição e trajetórias complexas.

Como escolher sua máquina de solda Panasonic

1) Material e espessura de referência

Defina o “pior caso” do seu mix: aço carbono 3,2 mm, inox 1,5 mm, alumínio 4 mm?

A faixa de corrente e o processo predominante nascem desse ponto. Use esse cenário para dimensionar fonte, tocha e arame.

2) Processo predominante

Se 80% das juntas são de MIG/MAG, concentre recursos em fontes pulsadas com controle de respingo.

Para lotes com alumínio e aço galvanizado, avalie pacotes de processo como modos ativos de alimentação de arame e estratégias dedicadas a materiais revestidos.

3) Produtividade esperada

Procure plataformas capazes de elevar a velocidade linear sem gerar retrabalho.

Em células robotizadas, soluções como o Super Active TAWERS unem alta velocidade a respingo mínimo.

Em operações manuais, priorize fontes digitais com wire feed preciso e curvas sinérgicas ajustadas ao seu arame e gás.

4) Integração com robô agora ou no futuro

Se a célula já é robotizada ou vai migrar, o TAWERS simplifica a arquitetura e a sintonia do arco, pois fonte e robô conversam no mesmo controlador.

Para layouts com fonte separada, plataformas da família G3/G4 funcionam com robôs e posicionadores integrados por barramentos industriais.

5) Alumínio, inox e estética do cordão

Projetos estéticos pedem pulsado e controle fino de início e fim de cordão.

Em alumínio, procure pacotes que garantam estabilidade na transição spray e excelente molhabilidade. Em inox, ajuste focalização de arco e energia linear para preservar cor e reduzir distorção.

Recursos e diferenciais de controle

  • Controle totalmente digital nas fontes mais recentes, com interface intuitiva, arquivos de job e alimentação de arame de alta precisão.
  • Navegação de solda e sensores opcionais em robôs, como touch sensing e arc sensing, para acompanhar variações de junta.
  • Pacotes de software para transferência gota-a-gota, baixa energia e menor salpico, úteis em chapas finas e materiais sensíveis ao calor.
  • Bibliotecas de curvas por material e diâmetro de arame, acelerando a programação inicial e as trocas de produto.
  • Funções de partida e cratera para início limpo e terminação estável, reduzindo retrabalho em peças aparentes.

Rede e suporte no Brasil

Antes de fechar negócio, confirme disponibilidade local de tochas, alimentadores, consumíveis e peças.

Verifique também prazos de assistência técnica, opções de treinamento e possibilidade de testes de soldagem com o seu arame, gás e junta.

Essa validação é determinante para a curva de aprendizado e para o TCO do equipamento.

Quando faz sentido migrar para célula robotizada Panasonic

  • Alta repetibilidade e volumes médios/altos no mesmo produto.
  • Juntas longas ou de geometria constante que exigem velocidade.
  • Meta de reduzir respingo para cortar o tempo de acabamento.
  • Padronização de qualidade entre turnos e operadores.

O ganho vem da integração entre robô, fonte e alimentação de arame em um único cérebro, o que facilita a sintonia fina do arco e a estabilidade do processo.

Dica final

Para extrair o máximo das máquinas de solda Panasonic, combine uma boa avaliação de processo com prova prática no parceiro técnico.

Compare respingo visível, tempo de limpeza, velocidade linear e consumo de arame/gás.

Em projetos com aço galvanizado ou alumínio aparente, priorize pacotes específicos de arco e estratégias de alimentação que preservem a estética do cordão e minimizem o retrabalho.

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